quarta-feira, 1 de maio de 2013

NA BOLA PARADA, RENATO ABREU DÁ VITÓRIA AO FLA SOBRE O CAMPINENSE


A escalação titular que Jorginho encontrou há três jogos segue com 100% de aproveitamento. Muito com a ajuda de Renato Abreu. Com dois gols de falta - o 25º pelo clube -, o apoiador voltou a ser decisivo na noite desta quarta-feira, na vitória do Flamengo por 2 a 1 sobre o Campinense, pela segunda fase da Copa do Brasil. Em Campina Grande, na Paraíba, a bola parada foi a arma do Rubro-Negro carioca contra um time que foi campeão da Copa do Nordeste sem ser vazado em casa. Mesmo maioria no estádio, os rubro-negros paraibanos foram da euforia ao silêncio. O resultado, porém, não elimina o jogo de volta no Rio de Janeiro, com possibilidade de ser no Maracanã, ainda sem data marcada.
Renato Abreu jogo Campinense Flamengo (Foto: Leonardo Silva / Vipcomm)
Campinense usa a sorte, Fla aproveita falha
Com 75% do estádio, a torcida anfitriã fez sua parte, lotou o Amigão e jogou junto com o time desde o início. Alternava gritos de incentivo e vaias a cada posse de bola do Flamengo. Só que mais importante que o apoio da arquibancada para o Campinense foi o fator sorte. A bola mal rolou no gramado irregular do estádio Amigão e saiu um gol. Aos cinco minutos, Jéfferson Maranhense arriscou de longe um chute torto, sem endereço, mas que desviou nas pernas de Renato Santos e matou o goleiro Felipe. A vantagem relâmpago levou os rubro-negros paraibanos ao delírio, e o time, para a retranca. Com marcação atrás do meio de campo, os donos da casa cederam o campo ao adversário e chamaram os cariocas para o ataque.
Renato Abreu repete a fórmula, e Fla vira
As equipes volatram modificadas para a etapa final, mas por motivos diferentes. Aparentemente satisfeito, Jorginho trocou Amaral, com incômodo muscular, por Luiz Antonio. Já Oliveira Canindé, reclamando da passividade da equipe, mexeu na defesa e no ataque. Com Luis Paulo, o Campinense até apareceu mais à frente. Mas atrás, Tiago Granja não conseguiu impedir o volume de jogo do Fla, que com menos de dez minutos perdeu duas ótimas oportunidades: uma com Léo Moura, num chute rente à trave, e outra com o pé direito de Renato Abreu, por cima do travessão. Nada que o pé esquerdo não resolva. Aos 14, em nova cobrança de falta - sofrida pelo próprio jogador após arrancada do campo desde o campo de defesa -, colocou a bola no ângulo de Pantera, que ainda chegou a tocar na bola.



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