terça-feira, 26 de março de 2013

COB vê "ano de adaptação" e confia em recolocação de atletas


Poucos meses depois dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, alguns dos principais atletas do Brasil estão sem clube, a exemplo dos nadadores César Cielo e Thiago Pereira. Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), confia na recolocação dos competidores.
“É sempre chato quando essas coisas acontecem, mas esse é um ano normal de adaptação. Os patrocinadores gostam muito do ano olímpico e por isso em Londres estavam firmes. Nossa esperança é que, com as Olimpíadas em casa, esse hiato não seja tão grande, que seja uma recuperação rápida”, afirmou.
Além de Cielo e Pereira, responsáveis pelas duas medalhas da natação brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, ginastas como Jade Barbosa, Diego e Daniele Hypólito também enfrentam problemas. Até Arthur Zanetti, campeão olímpico, vem reclamando.
A incerteza vivida por alguns dos principais atletas brasileiros é resultado da mudança de direção da política olímpica do Flamengo, antes presidido pela ex-nadadora Patrícia Amorim, responsável por contratar Cielo. Para o superintendente do COB, o caso é especial.
“O Flamengo era um dos últimos clubes de futebol com esportes olímpicos. Acho que a minha amiga Patrícia deu uma inflada em alguns salários que hoje a entidade não tem condições de pagar. Diria que foi uma mudança de estratégia e planejamento. Não vejo isso como uma crise eterna. O Flamengo tem bons dirigentes e vai se acertar”, projetou.

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