quinta-feira, 21 de março de 2013

Perto da ONU, Seleção 'poliglota' pega Itália em busca da união com Felipão


A "Cidade da Paz" recebe nesta quinta-feira um dos clássicos de maior rivalidade do futebol mundial: Brasil x Itália, às 16h30m (de Brasília), em Genebra (Suíça), no segundo compromisso sob a batuta do técnico Luiz Felipe Scolari (derrota por 2 a 1 para a Inglaterra na estreia). O local do confronto é considerado um dos centros mais importantes da diplomacia e da cooperação mundial em razão da presença de organizações como as Nações Unidas. Justamente por batalhar pela união e segurança dos povos e por uma melhor integração que a ONU tem em sua sede as bandeiras de todos os países membros. Na Seleção, não é diferente.
A pouco mais de dois meses da Copa das Confederações, a busca de Scolari é exatamente por uma união estável e segura para que a Seleção possa buscar o hexacampeonato em 2014. Dos 11 prováveis titulares para o confronto diante dos italianos, todos, obviamente, falam o português, idioma do Brasil. Mas também há os que falam inglês, alemão, espanhol, francês e o italiano. Tudo por conta das passagens que já tiveram por vários países da Europa. O confronto será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site também vai acompanhar a partida na Suíça em Tempo Real.
Sede da ONU em Genebra, perto do estádio do jogo do Brasil (Foto: Márcio Iannacca)

Mas a ligação do Brasil com as Nações Unidas não para apenas na coincidência de atuar no país onde fica a sede da organização. Em 2004, o time canarinho foi realizar uma missão da ONU no Haiti: dar alegria ao povo. Naquela ocasião, a região estava passando por uma guerra civil e se encontrava completamente destruída. O goleiro Julio César, titular da Seleção na partida desta quinta-feira, foi um dos atletas que viajaram até o local para participar do amistoso. O treinador da equipe na ocasião era Carlos Alberto Parreira, atual coordenador técnico.
E é justamente com a intenção de dar alegria a um povo, desta vez o brasileiro, com a conquista do hexa que o Brasil encara o desafio desta quinta-feira. Tudo com o objetivo de formar a nova “Família Scolari”. E a força está na criação de um sistema defensivo que possa conter os rivais. Arma de Felipão.


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