Nem Edmílson, tampouco Alecsandro. A tarde não era dos artilheiros. Não houve superioridade da melhor defesa e muito menos do ataque mais positivo da competição. E, ao dominar um tempo cada um, Vasco e Flamengo fizeram um confronto equilibrado, neste domingo, no Maracanã, na primeira final do Carioca. Resultado: 1 a 1.
Sem se enfrentar em final do estadual há dez anos, as equipes levaram o maior público do campeonato no estádio: 26.242 (20.844 pagantes, com renda de R$ 1.324.300,00). Superou a segunda semifinal entre Fluminense e Vasco, com 15.925 pagantes. Melhor ao Flamengo que manteve a vantagem de atuar por dois empates.
Como foi campeão da Taça Guanabara, o Rubro-Negro atuará pelo empate no próximo domingo para voltar a ser campeão depois de 2011. O Vasco precisa ganhar para encerrar o jejum de 2003. Terá a semana livre enquanto o Flamengo encara, quarta-feira, às 19h45m (de Brasília), no Maracanã, o León pela Libertadores.
Um lance, aos 33 minutos, resumiu o primeiro tempo. Correndo feito loucos, Pedro Ken e Everton Costa não só desarmaram como deixaram Paulinho atônito. Sem reação tamanha a disposição. Foi assim que o Vasco, a mil, comandou a partida contra um Flamengo devagar quase parando.
As duas equipes, porém, foram iguais em um quesito: reclamação à arbitragem. Tudo era motivo de polêmica: lateral, falta, cera técnica... O Vasco, ao menos, conseguiu jogar. Sem desfalques e com a próxima semana livre, levou à estratégia de eliminar a vantagem rival de atuar por dois empates à risca. Sufocou: chegou a ter 68% de posse de vola contra 32% do Fla, que atuava sem quatro titulares e um reserva imediato e com a necessidade e entrar em campo quarta-feira para outra decisão, mas na Libertadores.
Não demorou, então, para o Vasco sair na frente. Douglas cobrou escanteio na direita, Everton Costa bloqueou a saída de Felipe, com falta, e Rodrigo subiu mais do que Samir para cabecear: 1 a 0 aos 11 minutos. Além do gol, Edmílson obrigou Felipe a fazer boa defesa em chute cruzado. Everton Costa cruzou e Reginaldo não alcançou. E o Rubro-Negro? Nada. Lucas Mugni fracassou em abastecer o ataque. Paulinho foi bem marcado. Martín Silva, então, foi um mero espectador.
informações. globoesporte.com
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