quarta-feira, 26 de junho de 2013

À beira do campo, 'maestro' Felipão rege e contagia a 'família' rumo à final

O jogador da seleção brasileira que olhasse de dentro do campo para o banco de reservas durante o duelo entre Brasil e Uruguai nesta quarta-feira, em Belo Horizonte, não pensaria duas vezes para dividir uma bola. A vibração e a participação de Felipão contaminavam. Tal como um maestro, o técnico regeu, à beira do campo, o tom dos 90 minutos no Mineirão, na semifinal da Copa das Confederações.
- A minha participação é a que sempre tive. Eu vibro, participo, eu gosto. Recebi agora pouco um elogio do Marco Aurélio Cunha (ex-dirigente do São Paulo). Ele me disse que a vibração da comissão técnica e dos jogadores faz com que ele sinta orgulho da Seleção. Isso é um elogio - disse o técnico.
Felipão entrou em campo sorrindo, depois de cumprimentar o técnico do Uruguai, Óscar Tabárez. Mas não foi tão fácil ver os dentes do treinador da seleção brasileira durante o primeiro tempo. A forte marcação do adversário incomodou quem estava em campo e também àqueles que olhavam do banco de reservas.
Felipão comemoração Brasil Uruguai (Foto: Getty Images)
Não à toa, Felipão levantou com apenas cinco minutos de bola rolando e foi para a área técnica. De braços cruzados e olhando no relógio o tempo todo, o técnico da Seleção esperava um ataque do Brasil. Demorou. Antes disso, surgiu um pênalti para o Uruguai – David Luiz puxou Diego Lugano na grande área.
Chateado, o pentacampeão se escorou no teto do banco de reservas, abriu os braços, lamentou. Mas a defesa de Julio César na cobrança de Forlán foi comemorada por Scolari como se fosse um gol. Segundos depois, ele se dirigiu ao quarto árbitro e reclamou. Algo que o treinador fez esporadicamente no jogo.

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