A grande estrela da companhia, Ronaldinho Gaúcho, nem de longe teve o brilho costumeiro, sobretudo quando o assunto é Libertadores. Mas nem foi preciso, já que outras duas estrelas brilharam intensamente nesta quarta-feira, e de uma dupla muito criticada pela torcida. O técnico Paulo Autuori foi o responsável pelas alterações que mudaram diretamente o placar. Foi de Guilherme, que entrou na vaga de Josué, o lindo passe para Jô marcar, e foi Neto Berola, que havia entrado na vaga de Fernandinho, o autor do gol da virada já nos minutos finais. Omar Pérez tinha aberto o placar para um valente Santa Fé, que mesmo com um jogador a menos durante 45 minutos deu muito trabalho ao atual campeão da América, que venceu o duelo do Independência por 2 a 1..
Com o resultado, o Atlético-MG assume a ponta isolada do Grupo 4, com seis pontos em dois jogos, enquanto a equipe colombiana permanece com três, ao lado do Nacional-PAR, mas na frente pelos critérios de desempate.Agora, o Galo volta suas atenções para o campeonato estadual. Sem direito a carnaval, o time enfrenta o Villa Nova-MG, em Nova Lima, no sábado, às 18h30m (de Brasília). Pela Libertadores, o alvinegro só volta a campo no dia 12 de março, quando vai ao Paraguai enfrentar o Nacional. Já o Santa Fé, no mesmo dia, vai até Barinas, na Venezuela, encarar o Zamora.
Pressão sem gol, mas com expulsão
Do jeito que a torcida gosta. Foi assim que o Atlético-MG começou o jogo diante dos colombianos do Santa Fé. Independentemente do estilo de jogo do atual treinador Paulo Autuori, ou do antigo, Cuca, o time começou o jogo como não se via há tempos. Sem querer saber de estudar o adversário, o Galo partiu para cima, com bom toque de bola, rapidez e muita movimentação na frente, sobretudo de Tardelli e Fernandinho. Marcado de perto por Juan Roa, Ronaldinho destoava um pouco do ritmo acelerado da equipe e poucas vezes conduziu perigo para o ataque atleticano.
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