Após a saída de seu patrocinador master, a OGX, de Eike Batista, o time de vôlei do Rio de Janeiro perdeu alguns de seus principais atletas para o exterior. O empresário financiou o projeto no vôlei carioca desde 2011, injetando cerca R$ 13 milhões anuais.
Depois das críticas do levantador Bruninho e do oposto Leandro Vissoto, que deixaram o time carioca após a crise financeira, o líbero Serginho, do Cruzeiro, fez duras criticas à postura do empresário de retirar o investimento do vôlei e por não garantir um desenvolvimento nas categorias de base do clube carioca.
O jogador, recentemente campeão da Copa Brasil de Vôlei, classificou o momento do esporte brasileiro como crítico, devido à inconstância dos patrocinadores.
O vôlei precisa menos de aventureiros e mais de patrocinadores que pensem a médio e longo prazo. Ser milionário e montar um time sem categoria de base e sem estrutura é fácil para muita gente que tem empresa e quer começar no esporte. Difícil é fazer um trabalho de base, com foi feito no nosso time, há sete anos, com o orçamento não tão grande. Ao longo dos anos veio reforçando o time, percebendo que isso não é uma brincadeira, com vários atletas jogando na categoria de base.
Seginho destacou a importância do vôlei no Brasil e críticou a postura do empresário, que inflacionou o mercado brasileiro.
- A maior parte que se deve a esse fracasso é essa migração do patrocionador. Entra a hora que quer, sai a hora que quer e inflaciona o mercado, como o Eike Batista fez. Entrou com muito dinheiro, tirou jogadores dos outros times e de repente cansou de brincar de vôlei. E aqui não é brincadeira, é um esporte sério, que o Brasil tem tradição, e não pode ser levado na base da brincadeira.
informações: Globoesporte.com
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