- Eu ainda acredito que Cesar é o nadador mais rápido do mundo. Eu não consigo ver ninguém o batendo nas Olimpíadas - disse Brett. Daquele menino que ainda se mostrava frágil mentalmente, não restou nada. Essa força, aliada à qualidade técnica, ao perfeccionismo e ao apetite de se manter no topo, é o que leva Brett a pensar que seu ex-pupilo não perderá o trono nos 50m livre. Não descarta também vê-lo no pódio nos 100m, mesmo que James Magnussen, australiano como o técnico, tenha mandado um recado de que não tem medo de Cielo. Atual campeão mundial da distância, que chegou botando banca, mostrou abatimento após a disputa do 4x100m livre. Abriu o revezamento e foi superado pelo americano Nathan Adrian.
Mesmo que a parceria tenha sido rompida no fim de 2010, após os resultados do Pan-Pacífico Irvine que não deixaram Cielo satisfeito, o ex-treinador sente falta dos dias ao lado dele. O filho também. Dia desses, perguntou por onde Cesar andava. Estava com saudade dele. O pai também. O reencontro foi na beira da piscina do Centro Aquático, às vésperas do início dos Jogos. Brett, que em 2008 vestiu o uniforme do Brasil, hoje usa o das Bahamas, juntamente com a velocista Arianna Vanderpol-Wallace.
Entre as boas lembranças de Pequim, Cielo também guarda uma de quando passaram juntos um dia depois da conquista do ouro. Após um passeio para lá de agitado pelo Templo do Céu, deixaram o local num requixá em direção à Cidade Proibida, mas acabaram sendo levados pelo condutor a um lugar errado.
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