O caso da morte do torcedor boliviano de 14 anos em partida do Corinthians pode ter consequências ainda mais sérias do que as que já foram anunciadas. O clube considera a hipótese de deixar a Copa Libertadores caso a punição adotada pela Conmebol (Confederação Sul-americana de Futebol) por conta do incidente não seja revertida.
Um membro da cúpula corintiana mostrou confiança de que a confederação volte atrás e desista de forçar o Timão a jogar de portões fechados na Libertadores, mas admitiu que o clube já pensa nas medidas que poderiam ser tomadas caso a pena seja mantida. “Por enquanto não vamos tomar esse tipo de atitude, temos certeza da reversão. Se a reposta for negativa nós vamos sentar novamente para decidir o que vamos fazer, existem diversas medidas que o Corinthians pode tomar”, revelou em contato exclusivo.
A saída da Copa Libertadores é, entretanto, uma possibilidade que vem sendo bem aceita. “Estamos tendo muita adesão a essa ideia, o que não significa que vamos tomar uma decisão da noite para o dia. Isso precisa ser discutido, o presidente não vai tomar nenhuma atitude intempestiva”, completou - pela assessoria de imprensa, Mário Gobbi descartou inicialmente a atitude mais drástica.
O problema se iniciou na última quarta-feira, quando um sinalizador atirado por torcedores corintianos durante o empate por 1 a 1 contra o San José, na Bolívia, causou a morte do jovem torcedor Kevin Douglas Beltran Espada. Na quinta-feira, a Conmebol anunciou a decisão de forçar o Timão a jogar com portões fechados até o final da Copa Libertadores.
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