Carlos Eduardo e Ronaldinho Gaúcho não são contemporâneos. Um tem 25 e o outro 32. Sete anos os separam, mas as trajetórias têm pontos em comum. Revelados pelo Grêmio, saída precoce para a Europa, chegada à seleção brasileira e agora Flamengo. Para ser específico, a camisa 10 do Rubro-Negro. Neste domingo, Carlos Eduardo vestirá o número eternizado no clube por Zico pela primeira vez. Será no clássico com o Botafogo, no Engenhão, pela sétima rodada da Taça Guanabara, às 18h30m (de Brasília). Foram quase nove meses até que a mítica camisa pudesse sair do armário. Não houve “passagem de bastão”. Ronaldinho saiu do clube via ação judicial em maio do ano passado e pela porta dos fundos. Deixou magoada a torcida rubro-negra e foi para o Atlético-MG. Por lá, vive boa fase e até voltou à Seleção.
Seleção que Carlos Eduardo também persegue. Foi por isso que voltou ao Brasil depois de sofrer com problemas físicos nos dois últimos anos na Europa. O meia-atacante planeja jogar a Copa do Mundo de 2014 e poderá encontrar R10. Apesar de nunca ter sido companheiro de Ronaldinho, Cadu conviveu com a sombra do craque desde a chegada à base do Grêmio. Habilidoso e promissor, se viu cercado por comparações que inflavam o ego, mas que também poderiam pregar peças.
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